O assunto não é diretamente de apostas, mas apesar de parecer inofensivo, é algo que deve alertar um pouco mais quem trabalha seriamente, quem sobrevive das apostas e até quem apenas usa sites de apostas para se divertir.
A prisão da influencer e advogada Deolane Bezerra estampa mais uma vez o nome das Apostas Esportivas em páginas policiais e de forma negativa.
Nas primeiras horas de quarta-feira, 4 de setembro, ela foi presa em uma ação da Polícia Civil de Pernambuco no Recife. Foram expedidos 19 mandados de prisão em 5 estados.
Segundo a matéria que foi replicada por diversos sites, ela estaria envolvida com uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Os bloqueios de ativos financeiros, incluindo carros de luxo, imóveis e embarcações, alcançariam o valor de R$ 2,1 bilhões.
Além dela, um empresário da empresa Esportes da Sorte, que patrocina Corinthians, Athletico-PR, Bahia, Grêmio, Palmeiras, Ceará, Náutico e Santa Cruz, também está entre os investigados. Se trata de Darwin Henrique da Silva Filho.
A polícia foi até um apartamento na Zona Sul da cidade de Recife e aprendeu joias e dinheiro dele. O seu advogado falou com a TV Globo e disse que o seu cliente está à disposição para prestar esclarecimentos.
Bem e o que isso atinge o apostador?
As pautas seguem bem agressivas contra as apostas esportivas, com coachs e influencers financeiros apontando as “bets” como a praga do momento e colocando jogos como o Tigrinho na mesma mesa que as apostas esportivas. Para eles é tudo igual, eles inclusive se esquecem do Day Trade, que chegou a ser considerado uma bolha em diversas matérias e também da febre de investimentos em criptos.
Hoje temos um número baixo de apostadores que podem combater esses ataques. Se expor neste mundo é ruim para quem prefere o anonimato, e os representantes da categoria para o grande público na maioria das vezes sequer são apostadores.
As apostas esportivas estão longe de serem algo tranquilo e a saída para a vida das pessoas, porém não são a perdição. A Inglaterra é um exemplo que poderia ser seguido, porém no Brasil seguir bons exemplos está longe de ser algo positivo.
Uma matéria com uma “famosa da internet” envolvida com jogos ilegais e um executivo de uma grande empresa de apostas, deixa mais um marketing negativo na tentativa de construir uma imagem melhor para o apostador esportivo.
E isso vai acontecer independente do desfecho dessa situação e ainda que as pessoas envolvidas sejam absolvidas e que as apostas não tenham diretamente causado essas prisões.